sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pela Honra da Espada - Vol I

Capítulo 05

Orcs, parte 03

O vento sopra lentamente, o sol ainda está encoberto, mas alguns raios ultrapassam as densas nuvens. A grama ainda está molhada da forte tempestade. Um rugido quebra o silêncio, era ele, nada mais, nada menos que o Senhor dos Orcs e o seu exercito de Orcs Arqueiros, que avançam em direção ao trio de heróis. Drakun levanta rapidamente desembainhando sua espada.

- Até que enfim um pouco de ação por aqui, isso já estava ficando monótono.

O espadachim fica esperando a aproximação dos gatunos, mas como ninguém chega então ele resolve olhar pra trás e vê os dois gatunos correndo na direção contraria aos orcs.

- Ei seus medrosos! Venham lutar! Eles são muitos para eu lutar sozi...

Uma flecha passar a alguns centímetros de seu nariz.

- OW! ESPEREM AI! – Grita o espadachim, e sai correndo ao mesmo tempo em que coloca seu Broquel nas costas, como se ele fosse uma mochila.
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Enquanto isso, em uma taverna na capital Prontera, um gatuno de cabelo vermelho, que cobria seus olhos e um grande espadachim loiro com uma grossa barba, ambos riam e brindavam.

- HAHAHAHA! – ria alto o espadachim – Acho que agora esses três vão mudar suas atitudes.
- Sim! – responde o gatuno– Aquele gatuno é muito habilidoso, mas nunca soube trabalhar em equipe. Já a gatuna, nooossa! Não para de falar por segundo sequer e acabando com a furtividade de qualquer um, além de achar que é a dona da razão e sabe de tudo.
- HAHAHAHAHAHAHAHA! – ria mais alto o espadachim – Já o Drakun, bem aquele cabeça-dura até que tem futuro, mas foi muito mimado, sendo filho de quem ele é sinceramente não esperava que fosse assim.
- Pelo menos assim eles podem aprendem uns com os erros e defeitos dos outros. Porém acho que nos precipitamos... Eles não têm experiência para essa perigosa missão de infiltração na vila dos orcs.
- Não se preocupe apesar desses defeitos, acredito que os três vão saber se virar, pois todos eles têm boas qualidades individuais.
- Você esta certo, não preciso ficar preocupado.
- Ei Garçom! Trás mais uma rodada, vamos brindar a nossa brilhante idéia!

Os dois começam a rir novamente e batem as canecas cheias de cerveja.
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Nos Arredores de Geffen, Drakun, McMillan Crow e Copy Angel correm do poderoso adversário com o mesmo objetivo de se manterem vivos. Enquanto o exercito de Orcs Arqueiros corre em alta velocidade por entre as árvores, o Senhor dos Orcs com o seu grande e pesado machado derruba as árvores como se elas fossem pequenos insetos.

- MC! DRAKUN! VAMOS USAR ASA DE MOSCA, E NOS ENCONTRAMOS NA KAFRA. – grita Copy Angel.
- Sim! – concorda Drakun.

Os Orcs param de correr e disparam várias de flechas em direção ao trio, a gatuna esmaga com a mão direita a pequena asa de mosca e desaparece no ar, ao mesmo tempo em que ela vê duas flechas acertarem as costas do espadachim, que também espera o gatuno sumir para fazer o mesmo.
Por obra do destino ou casualidade, os três surgiram no mesmo local, em frente a uma casa, diferente daquela que Copy Angel e McMillan Crow passaram a noite, esta era muito bem conservada e era grande. Copy Angel ao ver o espadachim corre na direção dele.

- Drakun como você está? – pergunta a gatuna preocupada.
- Estou bem! – responde o espadachim mostrando o broquel nas costas. – Não é comigo que devemos nos preocupar!

Copy Angel se vira e olha para o gatuno, McMillan Crow está ajoelhado no chão, com uma flecha atravessada no ombro esquerdo. Com a mão direita ele segura a flecha e quebra a ponta, se segurando para não soltar um grito de dor. Ele tenta pegar a outra ponta da flecha.

- Mc o que você está tentando fazer? – preocupada a gatuna pergunta.
- Tira essa porcaria das minhas costas – responde grosseiramente o gatuno.
- Mas... Mas acho que se tirar a flecha vai piorar, não seria mais prudente irmos para Prontera ver isso. – fala hesitante a gatuna.
- Até Prontera leva muito tempo a pé daqui. – diz Drakun se aproximando de McMillan Crow, e apoiando a mão esquerda nas costas do gatuno. – Temos que tirar a flecha e tratar esse ferimento, antes que fique ainda mais grave.
- Ei! O que você acha que está fazendo? Tire essa mão daí. – fala o gatuno se mexendo com a intenção de que o espadachim se afastasse.
- Crow fique parado, assim eu não... - o espadachim levanta a cabeça que estava olhando para a flecha – DROGA! ELE VOLTOU!

A gatuna se virou de imediato, já com o seu arco armado com uma flecha, pronta para atacar. Mas não vê nada a sua frente. Um grito faz com que um arrepio subir a sua espinha, Copy Angel volta à posição que estava antes, mas dessa vez com a corda de seu arco estalando de tão esticada. Ao notar o ocorrido ela abaixa a guarda, Drakun está de com a flecha na mão com um sorriso no rosto.

- Viu não foi tão difícil.
- SEU ESPADACHIM IDIOTA! QUEM MANDOU VOCÊ FAZER ISSO? - grita o gatuno.
- Deixa de ser resmungão, te fiz um favor.
- É Mc você precisa ser menos individualista. – diz a gatuna ajudando McMillan Crow a se levantar, e completa – Somos uma equipe agora!

O gatuno apenas olha para a casa, com uma de quem não gostou dos comentários.

- Vamos entrar, preciso tratar isso. - diz o gatuno.

Eles entram na casa e de uma pequena bolsa Copy Angel retira uma gaze para enfaixar o ombro do gatuno, que se senta no chão. Drakun se atira no chão ainda com a flecha na mão.

- Nossa como nós corremos, minhas pernas ainda doem. – resmunga o espadachim.
- Como ousam invadir minha casa, pisarem nas minhas terras, reles vermes, humanos imundos. - uma voz rouca e grossa, que vem do fundo do aposento.

Drakun levanta já com a espada em punho. Procurando pro quem pronunciou tais palavras, o espadachim arregala os olhos ao ver a imagem, era um orc diferente de todos que ele viu até agora, pois este usava trajes forjados a ouro, com uma grande penugem roxa em sua coroa, com um imenso escudo também de ouro e uma espada larga e de aparência rústica e pesada. Drakun da um passo a frente.

- Você realmente não sabe com quem está falando, seu bastardo? – diz o espadachim.

O orc olha o espadachim no fundo nos olhos. E fica surpreso com a reação do espadachim.

- Acho que quem não sabe com quem está falando é você, humano.
- É realmente não faço idéia. Mas sei que você vai me dizer.
- Sou o líder desta nação, aquele que comandou o exercito orc em varias batalhas contra a sua raça. O verdadeiro dono destas terras. Sou o Orc Herói. E vocês não são nada além de intrusos em minhas terras. Ordeno que sumam daqui, e torçam que eu não encontre com vocês nos campos ao redor da minha vila, pois vocês terão o encontro com a morte certa.
- FILHO DA PU... – grita o espadachim ao mesmo tempo em que avança para atacar o orc.

Mas McMillan Crow surge do nada na sua frente, já com o ombro enfaixado, colocando a mão direita no peito do espadachim. E acenado que não com a cabeça.

- Drakun não seja imprudente. Se ele é tão forte como está falando, nos três não vamos poder fazer nada.
- Não vou deixar este bastardo falar assim comigo.
- Drakun! – diz a gatuna segurando o braço do espadachim – O Mc está machucado, e nós dois não estamos cem por cento.
- Vocês estão certos! – diz o espadachim ao menos parar de olhar o orc – Vamos!

Os dois gatunos e o espadachim começam a andar em direção a saída da casa.

- Ei humano! – fala o orc – A muito tempo atrás um enfrentei um cavaleiro com o olhar semelhante ao seu, e foi uma das mais difíceis batalhas ocorridas nas terras dos Orcs, então se um dia eu lhe enfrentar, vai ser com a maior honra.

Drakun ignora o orc, lhe dando as costas e saindo da casa junto com McMillan Crow e Copy Angel. Enquanto o orc os observava.

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