Capitulo 1.
A Primeira missão?
O sol brilha onipotente, as aves litorâneas voam no céu azul, uma suave brisa úmida e quente faz as bandeiras da Guilda dos espadachins balançarem, no refeitório da Guilda esta um espadachim de cabelos e olhos azuis, com o corpo sobre uma mesa, entediado rodando sua adaga lentamente, e fazendo um pequeno buraco na mesa do refeitório. Uma senhora de cabelos dourados como o ouro, meio “gordinha”, se aproxima limpando as mãos em seu avental, era uma das cozinheiras da Guilda.
- Drakun, você só pode estar sem missão, não é?
Ele responde positivamente com a cabeça. Sem parar de rodar sua adaga.
- Por que não vai treinar junto com os espadachins?
- Treinar? Estou cansado de treinar! Eu quero novos desafios, quero enfrentar monstros.
- Sei.
A cozinheira pensa um pouco.
- Já sei! Estou preparando um fortificante e vou precisar de muitos esporos de cogumelo, você pode buscar mais para mim...
- CLARO! – diz Drakun, saltando da cadeira – Onde eu encontro isso?
- Calma! Calma! – fala a cozinheira sorrindo – Vá para Floresta de Payon, a sul da cidade, lá você encontrará muitos esporos... um segundinho.
A cozinheira tira um pedaço de papel do avental, e risca alguma coisa. Era um desenho de um esporo. Para o Drakun parecia um monstro horrendo de mais de dois metros de altura com uma enorme boca cheia de dentes e fundos olhos negros.
- É mais ou menos assim um esporo, Drakun. E dele você extrairá os esporos de cogumelo. Te desejo boa sorte.
- Não se preocupe vou trazer muitos esporos para o fortificante.
Drakun saiu correndo para o dormitório colocou suas vestes de espadachim, pegou a sua Tsurugi e um Broquel da Guilda, colocou seu capote e o par de botas que ganhou do irmão. Também pegou algumas poções vermelhas e as guardou em uma pequena mochila. Foi até a saída da cidade, e caminhou rapidamente até chegar à capital Prontera. Passando pelos arredores da cidade. Drakun passou com tanta pressa, que nem viu os Porings e Lunáticos.
Diferente de todos os aventureiros iniciantes, que se impressionam ao deparar com a gigantesca capital. Drakun nasceu e cresceu em Prontera, e para ele a imagem dos mercadores, ferreiros e alquimistas vendendo seus itens, armas e armaduras, já era normal, assim como as grandes casas.
Ele se aproxima da Kafra, que ao vê-lo sorri.
- Bom dia! Em que posso ser útil, jovem espadachim?
- Eu gostaria de usar seus serviços de Teletransporte.
- E qual é o seu destino?
- Payon.
- Esta bem! Boa sorte na sua aventura!
Enquanto a Kafra terminava de falar, uma luz azul surgia sob os pés de Drakun, e quando ele se deu de conta já estava em Payon. Agora sim, o menino urbano ficou impressionado com a cidade, suas altas e belas árvores, quase tocavam os céus com suas folhas verdes e seus galhos longos. Parecia que a cidade e a floresta eram uma coisa só, em perfeita harmonia. Um espiritualista e um sumo-sacerdote davam suporte a uma criadora que estava fazendo poções. O sumo-sacerdote ao ver Drakun, lhe dá Benção, Aumento de Agilidade, Assumptio e Impositio Manus. O espadachim agradece, e corre para a ponte que separa a cidade da floresta.
- ESPADACHIM! – grita a criadora - pegue isso aqui.
Diz a criadora entregando uma algumas poções compactas vermelhas.
- Obrigado! – agradece Drakun cordialmente.
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Quando ele percebe já esta no fim da tarde, então resolveu voltar para Izlude. Já tinha conseguido uma boa quantidade de esporos de cogumelos. Ele caminha lentamente pela ponte, com uma cara de cansaço e um sorriso no rosto, atravessa os portais da cidade e chega à Kafra, que como sempre sorri.
- Bom fim de tarde.
- Olá Kafra.
- Em que posso ajudá-lo?
- Me mande para Izlude, por favor. Estou exausto.
- Então é verdade, os monstros estão saindo de dentro caverna próxima a Guilda dos arqueiros e atacando a cidade – diz um ferreiro para um cavaleiro.
O brilho azul surge abaixo de Drakun, que aparece em Izlude e caminha até a Guilda dos espadachins, cumprimenta os feirantes que já estão fechando suas barraquinhas. Já na Guilda ele vai direto para a cozinha e entrega à cozinheira sacos contendo os esporos de cogumelos, ela fica impressionada.
- Puxa! Não esperava que trouxesse tantos. Bom! Vamos ter um bom estoque. Obrigado Drakun!
- De nada. – responde ele sem graça.
Drakun sai do refeitório, e se direciona ao dormitório, pega umas roupas limpas e vai tomar banho, depois vai jantar junto com os outros espadachins, logo após a janta Drakun se deita na cama e lembra-se do que o ferreiro falou “Então é verdade, os monstros estão saindo de dentro caverna próxima a Guilda dos arqueiros e atacando a cidade.”.
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