Capitulo 03
Incógnita
- Lâminas Destruidoras!
O ataque do mercenário acerta a arruaceira em cheio, a arremessando para longe. Copy cai com as costas no chão, e se
apóia em um pilar para ficar de pé novamente. Atitude que deixa o mercenário extremamente irritado.
- Você ainda está de pé? – fala ele – Desta vez será seu fim.
- Envenenar Arma! – Ele despeja um liquido sobre suas katares, e avança em direção à arruaceira – Lâminas Destruid...
O impacto que o atinge é tão forte, que faz o mercenário ser jogado a metros de distância rolando pelo chão, até colidir com o muro da antiga cidade. Ele levanta com dificuldade e olha para quem o atacou, "Droga!" pensa ele "Era só o que me faltava!".
- Tava achando que era fácil assim!?
Um grande cavaleiro de armadura negra, montado em um enorme corcel negro apontando sua enorme espada de duas mãos para o mercenário, não entendendo como um monstro era capaz de falar, isso o deixo muito confuso. Então ele percebe que atrás do Cavaleiro do Abismo, o templário esta em pé na mesma posição que o monstro, com o braço direito erguido na sua direção, mas com a cabeça baixa.
- AAAAAAAAAAAAAAAH!! – grita o templário erguendo a cabeça, revelando assim seus olhos totalmente negros.
No mesmo instante o guerreiro negro avança sobre o mercenário, que evita o primeiro ataque pulando para trás, logo em seguida avançando sobre o cavaleiro. O templário faz um movimento com o braço esquerdo o colocando a sua frente como se estivesse usando um escudo para se defender.
- LÂMINAS DESTRUIDORAS!
Um seco e alto som de metal ecoa por toda Glast Heim, o guerreiro fica pasmo, simplesmente não entende como sua mais poderosa habilidade não funciona contra o monstro. Drakun vê o adversário hesitante e ergue o braço direito e o abaixa rapidamente. Um ataque frontal é desferido sobre o mercenário, que não esperava e recebe o golpe em cheio, rasgando a sua carne e abrindo um profundo corte no ombro direito.
- FILHO DA P@#!*! – grita o templário.
Novamente ele ergue o braço e o abaixa, fazendo o monstro atacar o mercenário, que salta para trás e consegue evitar o golpe. Ele salta mais algumas vezes para trás até desaparecer nas sombras.
- Desta vez você venceu! – diz ele – Mas da próxima você virá comigo, por bem ou por mal.
Drakun faz um movimento com os braços e o Cavaleiro do Abismo desaparece no ar, então ele se aproxima de Copy, que a essa hora já havia desintoxicado Raphus e ambos estavam em estado de choque pelo o que acabaram de presenciar. Ele olha os dois, ao perceber que eles estavam bem os olhos de Drakun voltam ao normal, mas seu rosto está coberto de suor, sua respiração pesada e sua aparência abatida.
- Pelo amor de Odin. – diz o templário – Vamos pra Geffen!
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No céu há algumas nuvens, um grupo composto por um Sumo-Sacerdote, um cavaleiro uma bruxa se prepara para explorar Geffenia, magos chegavam à Torre da cidade para se tornarem bruxos. Um pequeno grupo de magos recém formados estão na frente da Guilda recebendo instruções e orientações sobre suas futuras habilidades. Dentro do hotel da cidade o jovem templário esta vestindo uma camisa branca e uma calça preta, ele caminha apressado pelos corredores até chegar a um quarto, o qual ele bate na porta.
- Copy! – diz ele – É o Drakun! Posso entrar?
Colocando a mão na maçaneta ele percebe que a porta não está trancada e entra no aposento, as roupas da arruaceira estão espalhadas por todo o quarto, pelo chão, sobre a cama, nas cadeiras e em cima da mesa. “Como alguém consegue ser tão bagunceira?” pensa ele. A porta do banheiro se abre se abre e Copy sai enrolada em uma tolha branca, ao ver o templário ela sorri.
- Drakz – dia ela sorridente – Estava no banho, e não era pra você entrar.
- Se você esta ocupada eu volto outra hora!
- Que nada! – diz ela tirando a toalha – Para você entrar assim deve ser algo muito importante.
Um vermelhão sobe no rosto do templário, que se vira de costas para a amiga, com muita vergonha e sem jeito.
- Bem...errr....
- Pare de gaguejar e fala logo pow! – diz Copy enquanto se vestia.
- O que... O que aconteceu hoje – Drakun respira fundo – Por mais estranho que pareça, fui eu quem fez aquilo tudo.
- Sim Drakz! – fala ela secando o cabelo com a toalha, já sentada na cama - eu “tava” lá, lembra?
- Sim! Mas fui eu quem invocou e manipulou o monstro.
- É! Isso foi muito esquisito mesmo! –pensa ela em voz alta - Você sabe como fez isso?
- “Num” faço idéia! Fiquei com muita raiva daquele bastardo, mas me sentia fraco demais para atacá-lo... - ele faz uma pequena pausa - ... e de repente o cavaleiro surgiu na minha frente fazendo tudo que eu queria.
- Mas ainda não captei como você fez para controlar o monstro.
- Nem eu! – o templário senta na cama, próximo da amiga – Copy! Na verdade vim aqui para te perguntar uma coisa.
- Fala! – diz ela num tom de preocupação, ao notar certa aflição na voz de Drakun.
- Você lembra o que aconteceu lá em Lutie, quando fomos atacados pelo Hatti?
- Humm! – a arruaceira pensa por um instante – Lembro que o Crow ficou congelado e nós decidimos protegê-lo.
- Sim, sim!
- E lembro também que fui atacada pelos filhotes e você pelo Hatti.
- Até ai eu também lembro!
-Aff! Cala essa boca e deixa eu falar. – retruca Copy Angel – Apanhei muito para os filhotes, de um jeito que nem conseguia mais atacar, mas do nada alguma coisa atacou os bichos com muita violência.
- Você não viu o que era?
- Acho que apaguei, estava muito ferida e com frio.
- A governanta lá da Guilda dos espadachins me contou que duas moças nos encontraram, mas não havia monstro nenhum.
- A Halls Engels e a Azalet?
- Isso! Esses são os nomes delas.
- Elas são super gente fina, ficaram com a gente em Izlude por uns dias.- contava ela muito animada – Depois foram para Veins, falaram que iam investigar um antigo monastério antigo... uma coisa assim, eu e o MC fomos para Morroc nos torn...
- ISSO O CROW! – Drakun dá um salto da cama – Vamos encontrar ele, ver se ele lembra de alguma coisa.
- Err... Drakun!
- Copy junte suas coisas e vamos... – ele pensa – Por onde ele anda?
- Era o que eu ia te falar, ele esta em uma missão pela Guilda.
- Que droga!
- Não tem problema! Vamos até Morroc e descobrimos para onde ele foi.
- Ótima idéia! – o templário corre até a porta – Vou avisar o Raphus que estamos partindo hoje mesmo.
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